quinta-feira, janeiro 03, 2013


Ele: Oi.
Ela: Oi.
Ele: Posso sentar aqui?
Ela: A praça não é minha. A vida é tua.
(Ele se senta.)
Ele: Dia díficil, é?
Ela: Talvez.
Ele: Como?
Ela: Talvez.
Ele: como assim? Talvez?
Ela: Gosto dessa palavra. Uso quando não quero responder.
Ele: Ah.
(Ela deu um sorriso sarcástico.)
Ele: Aposto que se eu fosse ele você sorriria pra mim.
Ela: Ele quem?
Ele: O cara que você ama.
Ela: Não amo nenhum cara.
Ele: Eu sei que ama. Eu te entendo.
Ela: Hum. Sofre também?
Ele: O que?
Ela: Digo, sofre por amor também? Que nem eu?
Ele: Não... Por amor não. Pela falta dele, talvez.
Ela: Talvez?
Ele: É. Gosto dessa palavra. Uso quando não quero aceitar os fatos. Aprendi com uma menina a uns minutos atrás. Ela tem um sorriso lindo.
Ela: Como sabe do sorriso dela?
Ele: Eu aposto nisso. Ela ainda vai sorrir pra mim.
Ela: Acho díficil, eu estou tendo um dia péssimo.
Ele: Eu não.
Ela: Ah, então te desafio.
Ele: Ok! desafio você a começar tudo de novo.
(Ela olha pra baixo.)
Ele: Oi, posso sentar aqui?
(Ela sorriu.)
Ele: Viu, eu disse.
Ela: O que?
Ele: Que você tinha um sorriso lindo


(Texto que gostei imenso e encontrei no facebook)

quinta-feira, dezembro 27, 2012

rubber duck debugging

Hoje vou falar de um conceito que acho engraçado.
O 'rubber duck debugging'. Trata-se de uma solução "arcaica" mas que produz resultados que os programadores decidiram adoptar para resolver problemas. Nós, programadores, fomos reparando que quando encontramos um problema difícil de resolver, por vezes chegamos à solução simplesmente tentando explicar o problema a um qualquer observador, mesmo que ele não perceba nada de programação. O simples facto de explicarmos todo o código e o que cada bocado faz, leva-nos a encontrar o erro. 
O pior é que, a maior parte das vezes, as pessoas que não percebem de programação não estão anda interessadas em ouvir um geek falar de rotinas e ciclos For, e por aí adiante.
E eis que surge o 'rubber duck debugging', um pato de borracha colocado ao lado do computador, ao qual explicamos o código, com a esperança de detectar-mos qual o problema do nosso código =D

Aproveito também para explicar o porque de, em informática, chamarmos "bugs" aos erros de um programa, e "debugging" ao processo de corrigir os erros. Na época em que os transístores não existiam como os conhecemos hoje, o componente electrónico existente eram as válvulas electrónicas  que tinham um tamanho considerável e, consequentemente, um computador ocupava o tamanho de uma sala. 
Um dia, um desses gigantescos computadores deu um problema. Veio a descobrir-se que esse problema teve origem num escaravelho que, ao circular pelo circuito electrónico do computador, ficou curto-circuitado entre duas pernas de uma válvula. Esse curto-circuito causado pelo corpo do escaravelho  fez com que o computador deixasse de funcionar correctamente  Ora, o escaravelho é um insecto, e em inglês, insecto é traduzido como "bug". Desde então, todos os problemas informáticos são chamados de "bugs". O processo de resolução do problema passou por remover o escaravelho, ou seja, fazer um "debug". 

Espero que tenham gostado destes dois pormenores. Eu acho-os interessantes =).

sexta-feira, outubro 08, 2010

A história do homem mais feliz do mundo


Hoje venho contar-vos a história do homem mais feliz do mundo: Eu!

Devem estar vocês a pensar, "pronto, lá está ele a malucar outra vez"....
Meus amigos, cada vez mais me convenço a mim próprio que, eu sou o Homem mais feliz do mundo, e acho que cada qual deve achar isso de si próprio!

De todos os namorados/namoradas que a minha mãe (e pai, respectivamente) tiveram, escolheram ficar um com o outro! Se isso não tivesse acontecido, para já eu não estava aqui a escrever isto. Provavelmente andaria por aí outro Zé, ou Miguel, ou Paulo, ou talvez uma Joana ou uma Sónia a ocupar a minha posição, uma pessoa que talvez fosse melhor que eu numas coisas, piores noutras....mas foi a mim que o Universo escolheu, ninguém sabe porque!

Só por ter sido escolhido para vir ao mundo, já sou um felizardo. Se acrescentarmos o facto de que este mundo está repleto de "cool stuffs" e "nice people", com quem posso interagir, isto quase vira um sonho certo?
Mas a vida é mesmo isso! É ser feliz, mas não de forma (totalmente) gratuita. O Universo gosta de nos avaliar, de ver até onde somos capazes na luta pela felicidade. Só por ter os amigos que tenho, a família que tenho, as hipóteses que tenho, já sou o homem mais feliz do mundo. Mas não baixo os braços, e continuo a lutar, e se a minha felicidade transbordar, faço algo que deve ser simplesmente a melhor coisa da vida: partilho a minha felicidade com os outros.

Nunca serão felizes se andarem cabisbaixos, porque a felicidade está sempre à nossa frente, e gosta de ser encarada directamente, gosta de ser "engatada" com um piscar de olho e um sorriso irresistivel...Por isso, toca a erguer a cabeça, olhar em frente, e "just go get her"!

sexta-feira, outubro 01, 2010

Live Life Large

"A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido." (Marxwell Maltz)
"Há só uma felicidade nesta vida, amar e ser amado. (George Sand)
"A felicidade não é um destino. É um método de vida." (Burton Hills)
"No passado cometi o maior pecado que um homem pode cometer: não fui feliz." (Jorge Luís Borges)
"Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas ou coisas." (Albert Einstein)
A felicidade humana geralmente não se consegue com grandes golpes de sorte, que poucas vezes acontecem, mas com pequenas coisas que acontecem todos os dias. (Benjamin Franklin)
A felicidade ou a infelicidade de um homem não depende da quantidade de propriedades ou ouro que ele possui. A felicidade ou a miséria residem na alma de cada um. (Demócrito)

Vivam sempre felizes! Apesar da vida pregar partidas, a única maneira de as contornar é não esquecer que podemos ser muito muito felizes, e ninguém nos pode impedir de o ser! (José Oliveira)..
(algumas fotos de momentos em que estava bem feliz...ordem aleatória)













sábado, setembro 25, 2010

Mansão dos Mortos

Jaz aqui apenas um!
Apenas um milhão de almas perdidas. Caminham descalças sobre a pedra fria, mas isso nao lhes importa, pois à muito deixaram de sentir. Mesmo antes de chegarem à mansão, quando ainda deambulavam no mundo patético e cruel dos mortais, já não sentiam, porque as amarguras e desilusões desactivaram o seu lado sensível.
Agora resta-lhes esperar, para toda a eternidade; admirar os amores que nunca tiveram, os luxos dos quais nunca disfrutaram. Relembrar a dor que passaram!
Os moradores da mansão apaixonam-se? Não! Nada relacionado com o amor entra na mansão. O único sentimento que têm é de raiva, inveja por não estarem no mundo patético e cruel, onde apesar de sentirem dor e viverem em barracas, poderiam, porventura, sentir o vento na cara e, mais importante que isso, sentir amor por alguém!
Encarcerados na mansão, para toda a eternidade, vivem os mal amados!